domingo, 4 de novembro de 2007


Leio o amor no livro

da tua pele;

demoro-me em cada sílaba,

em que os meus dedos

penetram, até chegarem

ao fundo dos sentidos

E chego ao fim

para voltar ao princípio,

decorando o que já sei,

e é sempre novo

quando o leio na tua pele.



Nuno Júdice

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