quinta-feira, 15 de novembro de 2007


Minha poesia, malandra

Quer teu olhar a todo custo

Se enfeita, ninfeta

Passando a língua nos lábios

Minha poesia, sedenta,

Sapateia sobre os desejos

E escorrega macia

Em ouvidos amantes

-Errante! praguejam

- Repleta! replico

Minha poesia apenas ama

E clama

Por desordem em pensamentos

Noites e lençóis.
Camila Lordelo

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