sexta-feira, 16 de novembro de 2007


Não me deixes dormir.

Abra com o teu corpo

as minhas cortinas.

Desalinhe os lençóis que me vestem.

Desdobre todas as pontas da minha madrugada.

Desnude os meus vales

amanheça o meu dia.

E guarde as minhas noites

tão bem vestidas

na palma das mãos

Das tuas doces mãos.

Vasques

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