(...)
Posso estar nua
=
Mas me sinto num vestido floreado de cores berrantes,
Porque eu mesma berro por dentro de mim
Quem pode explicar o que me acontece dentro?
Eu tenho que responder às minhas próprias demências
E tenho que ser discreta para me receber em confiança.
E tenho que ser lógica para entender minha própria confusão.
Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto
(...)
Martha Medeiros
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