terça-feira, 15 de janeiro de 2008


(...)

Posso estar nua
=
Mas me sinto num vestido floreado de cores berrantes,

Porque eu mesma berro por dentro de mim

Quem pode explicar o que me acontece dentro?

Eu tenho que responder às minhas próprias demências

E tenho que ser discreta para me receber em confiança.

E tenho que ser lógica para entender minha própria confusão.

Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto

(...)


Martha Medeiros

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