terça-feira, 17 de junho de 2008

Saudade

Trago no peito uma saudade antiga
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Eterno segredo de embalar a ternura num berço de névoa
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Tenho um pomar que não cheiro
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E uma música que não decifro
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Trago no peito a saudade citrina de amar.
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Isabel Mendes Ferreira




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