domingo, 26 de agosto de 2007



E quantas vezes direi:
és meu.
E as distendidas
Tardes, as largas luas,
as madrugadas agônicas
Sem poder tocar-te
Quantas vezes amor
Uma nova vertente há de nascer em ti
E quantas vezes em mim há de morrer?

Hilda Hilst

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