domingo, 9 de setembro de 2007

Os poetas não são azuis nem nada,
como pensam alguns supersticiosos,
nem sujeitos a ataques súbitos de levitação.
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O de que eles mais gostam é estar em silêncio
um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos
e declamatórios.
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Um silêncio...
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Este impoluível silêncio em que escrevo
e em que tu me lês.
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Mário Quintana

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